quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

 
Uma história inspiradora que gosto de ouvir e contar...
 
Tapetinho Vermelho 
Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda.
Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer à neta junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações.
As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de
pouca cultura, as senhoras retrucaram:
- Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou. Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria
que você fosse lá curar ela Deus, você pega
uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram
ouvindo.
- Já está com a caneta Deus? Você vai
seguindo o caminho daqui de volta pra Belo
Horizonte e quando passar o rio com a ponte
você entra na segunda estradinha de barro,
não vai errar tá.
A esta altura as senhoras já estavam se
esforçando para não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma
vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua,
pode ir entrando que não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a
situação.
- Olha Deus, a porta está trancada, mas a
chave fica embaixo do tapetinho vermelho
na entrada, o senhor pega a chave, entra e
cura a minha netinha.
Mas olha só Deus, por favor! Não esquece
de colocar a chave de novo embaixo do
tapetinho vermelho senão eu não consigo
entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam
aquela ultrajante situação dizendo que não
era assim que se deveria orar, mas que ela
poderia ir pra casa sossegada pois elas eram
pessoas de muita fé, e  Deus, com certeza,
iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco
desconsolada, mas ao entrar em sua casinha
sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível!
E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que
era a senhora voltando, porém entrou um
homem muito alto com um vestido branco
em meu quarto e mandou que eu levantasse,
não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que
eu avisasse a senhora que ele ia deixar a
chave embaixo do tapetinho vermelho...
Um pouco de fé, leva-nos até Deus!
Muita fé traz Deus até nós !
 
(Desconheço o Autor)
 
"É fácil trocar as palavras, 
Difícil é interpretar os silêncios! 
É fácil caminhar lado a lado, 
Difícil é saber como se encontrar! 
É fácil beijar o rosto, 
Difícil é chegar ao coração! 
É fácil apertar as mãos, 
Difícil é reter o calor! 
É fácil sentir o amor, 
Difícil é conter sua torrente![...] 

___Fernando Pessoa
"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
...
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente![...]


Fernando Pessoa
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sarau de talentos para casais, com histórias, poesias,piadas, causos, serenata e muita mais...Foi maravilhoso.















Amor
Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."

O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."

O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"

"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.

"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."


O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.

O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."

Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!"

Reflexão
Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse: "Grite as palavras: 'Eu te odeio'!" De repente, ele ouviu o som assustador de "EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale.

Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder."
Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.

"Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."

Adaptado do Tanya, cap. 46

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

 
"Sou como um livro.
Há quem me interprete pela capa.
Há quem me ame apenas por ela.
Há quem viaje em mim.
Há quem viaje comigo.
...
Há quem não me entende.
Há quem nunca tentou.
Há quem sempre quis ler-me.
Há quem nunca se interessou.
Há quem leu e não gostou.
Há quem leu e se apaixonou.
Há quem apenas busca em mim palavras de consolo.
Há quem só perceba teoria e objetividade.
Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim".
"Sou como um livro. 
Há quem me interprete pela capa. 
Há quem me ame apenas por ela. 
Há quem viaje em mim. 
Há quem viaje comigo. 
Há quem não me entende. 
Há quem nunca tentou. 
Há quem sempre quis ler-me. 
Há quem nunca se interessou. 
Há quem leu e não gostou. 
Há quem leu e se apaixonou. 
Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. 
Há quem só perceba teoria e objetividade. 
Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim"
História do dia....

 
Era uma vez um lindo palácio, muito enfeitado e muito rico. Ele ficava num lugar muito distante daqui, lá na China. Os jardins do palácio eram maravilhosos. As plantas eram raras. Os patinhos nadavam no lago. Os passarinhos cantavam. Mas, quem será que mora lá dentro? Era um homem muito mau. Tão rico, tão importante, mas tão importante, que quando ele queria matar uma pessoa, ele mandava e não lhe acontecia nada. Ele era dono até da vida das pessoas daquele lugar.
 
A casa dele, do Mandarim, por dentro, era ainda mais bonita e rica do que por fora. Ele tinha uma sala cheinha de vasos raros e caríssimos. Ele amava aqueles vasos.cada visita importante que chegava, ele a fazia entrar para mostrar o salão com vasos tão preciosos. Havia vasos bem pequenos, outros enormes, outros grossos, outros fininhos, desenhados e coloridos. Mas, quem cuidava desses vasos? – os empregados, é claro! O mandarim pagava muito bem para quem cuidasse dos vasos. Era preciso lavá-los, enxugá-los, tirar o pó todos os dias. Mas vocês não sabem de uma coisa terrível: se o empregado quebrasse um só vasinho, o mandarim mandava matá-lo.
Perto do palácio do mandarim, morava uma família, numa casa muito diferente, era bem pequena e pobre: a mamãe doente e suas duas filhinhas.
 
Li-Yng-Mi e Matako. Elas estavam passando fome. O papai morreu e a mamãe costurava para ganhar dinheiro adoeceu. E agora?
Ah! Li-Yng-Mi teve uma idéia.
_ Mamãe, eu vou trabalhar no trabalho do Mandarim. Ele paga muito bem, e nós vamos comer coisas gostosas, vamos ter dinheiro para comprar remédios e a senhora vai ficar boa logo.
A mamãe de Li-Yng-Mi quase desmaiou. Até ficou sem fala.
_Que é isso minha filha! Nunca. Eu quero que você viva. Não se lembra da sua amiguinha que quebrou um vaso na semana passada? E foi morta? Não. Tire isso da cabeça!
Os dias foram-se passando, quietos e tristes.. Mamãe piorou, a comida acabou de uma vez. E agora? Li-Yng-Mi tornou a falar sobre o empregado no palácio.
Muito triste, mamãe a deixou ir, mas ficou com o coração apertado. Por outro lado, Li-Yng-Mi ficou encantada.
 
O salão dos vasos era maravilhoso. Os tapetes lindos, as cortinas, as cores... E Li-Yng-Mi logo recebeu o primeiro ordenado, o segundo... E a mamãe teve remédios e as roupas eram bonitas. E quantas coisas gostosas elas comiam agora! Era uma alegria.
Um dia, mamãe fez uma nova roupa para Li-Yng-Mi. Muito linda, mas a manga era muito larga e quando ela foi pegar um vaso para lavar, a manga esbarrou e derrubou outro vaso. Ela tentou pegá-lo antes que caísse, mas não deu e ele se espatifou.
Li-Yng_mi não sabia o que fazer. Chorou, chorou, depois olhou em volta dela... Ninguém. Depressa catou todos os pedaços do vaso quebrado, colocou dentro de outro maior, limpou o chão e saiu correndo pra casa. Logo seria a hora do fiscal. Ele passava todos os dias com uma lista e, se faltasse um só, ele sabia.
 
Quando Li-Yng-Mi entrou em casa chorando, mamãe a abraçou e chorou também. Depois de uns dez minutos, perguntou:
_Você quebrou, filhinha?
Li-Yng-Mi nem teve voz pra falar. Só fez sinal com a cabecinha. Quando sua irmãzinha Matako entrou na sala e as viu, começou a chorar também. Terminou a tarde, veio a noite e no dia seguinte Li-Yng-Mi seria morta.
Mamãe não saiu de perto de Li-Yng-Mi nem um só segundo. Queria aproveitar a filhinha até o fim.
Matako foi sozinha para seu quarto ajoelhou-se e falou com Deus, pedindo que ele ajudasse sua irmãzinha, que fizesse alguma coisa. Depois se deitou, mas não pôde dormir. De madrugada, ainda escuro, ela teve uma idéia.
Bem quietinha abriu a janela do quarto e pulou para a rua. Saiu correndo, e sabem onde ela foi? – Lá no palácio do Mandarim! Estava agora clareando o dia. Sem que ninguém a visse, ela entrou no palácio. Procurou a sala dos vasos e na demorou muito a descobrir os cacos escondidos. Sentiu um aperto no coração e as lágrimas escorreram. No mesmo instante ela pegou o maior vaso que havia, deu um chute nele. O vaso caiu e quebrou. Depois começou a quebrar todos os vasos que podia e ia contando.. O barulho que ela fez foi tão grande, tão grande, que em 5 minutos o salão estava cheio de guardas. Agarraram os braços da menina e ela com as pernas ainda quebrou mais alguns vasos.
O Mandarim foi acordado e ficou maluco. Começou a gritar: _ Quero ver essa garota, a morte vai ser pouco pra ela!
Não demorou muito, Matako e o Mandarim estavam juntos. Ela olhou firme nos olhos dele. Qualquer coisa estranha passou no coração do Mandarim.
_Guardas, larguem a menina. E pensou “nunca vi tanta coragem.”
_Menina, você sabe o que acontece com quem quebra um vaso do Mandarim?
Como resposta, ela viu um vaso muito lindo numa mesinha e, num relance, ela jogou o vaso no chão e o quebrou. E falou:
 
_ Claro que eu sei. Minha irmãzinha trabalha aqui, e desde ontem a morte anda lá em casa, porque ela quebrou um vaso seu.
O Mandarim ficou mais assustado ainda. _Você sabia, então porque quebrou tantos vasos? Sabe o que vai acontecer agora?
_Eu sei, vou ser morta. Mas Mandarim, eu quebrei 70 vasos seus, então, eu salvei 70 meninas que iriam quebrá-los. E, olhando firme nos olhos do Mandarim continuou: _Agora pode mandar me matar.
O Mandarim ficou quieto. Durante 15 minutos, ninguém falou nada. Matako sentia agora suas perninhas tremerem. O Mandarim olhando para a menina falou:
_Uma vida tem muito valor pra você, não? Pois você será morta por meninas que nem conhece.
_ É verdade, mas Jesus também morreu por mim e Ele ama tanto o senhor que morreu pelo Senhor também.
O Mandarim ficou pensativo. Saiu da sala e deixou Matako com os guardas. Mas ele demorou tanto que anoiteceu. Matako estava com sono porque não dormiu a noite toda e não comeu nada o dia todo. E o Mandarim não voltou. Matako dormiu numa cadeira com guardas a sua volta.
No dia seguinte, bem seguinte, o Mandarim veio vê-la. Mandou os guardas saírem. Ficaram os dois sozinhos e o Mandarim olhou firmemente para Matako e disse:
_ Eu não dormi a noite toda. Você foi tão valente, tão valente que me comoveu. E você disse que Jesus me...me ama?
O Mandarim era muito rico, mas odiado por todos. _É verdade?
E Matako, sorrindo, falou carinhosamente:
_É verdade. Jesus o ama tanto que morreu pelo senhor. Morreu para com Seu sangue limpar os pecados dos que Nele crêem e obedecem.
Naquele momento, Jesus começou a trabalhar no coração do Mandarim, e depois de alguns minutos, disse aflito:
_Como eu posso ser perdoado? E o Matako falou:
_Ajoelha, senhor Mandarim, e convida Jesus para entrar na sua vida. E, trêmulo, o Mandarim se ajoelhou, e chorando, pediu perdão a Deus pelas suas maldades e convidou Jesus para entrar em seu coração.
Matako abraçou o Mandarim. Sorriram. “De agora em diante- disse o Mandarim- nunca mais uma menina vai morrer por quebrar um vaso. Chame sua irmãzinha.”
Matako saiu correndo. Quando chegou em casa, nem sabia por onde começar para contar tanta coisa.
E viveram felizes daí para frente. E o palácio agora era aberto para as crianças brincarem e correrem. Agora Jesus está lá dentro. Há felicidade.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013








Por-do-Sol bela criação de Deus.


UBUNTU
 
Um antropólogo que estudava os usos e costumes de uma tribo africana propôs uma brincadeira inofensiva às crianças. Encheu um pote com doces e guloseimas e colocou-o debaixo de uma árvore. Depois, chamou as crianças e combinou que quando desse o sinal, elas corriam para o pote e a que chegasse primeiro ficava com todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças posicionaram-se na linha de partida que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando deu o sinal, todas as crianças deram as mãos e começaram a correr em direção à árvore onde estava o pote. Quando lá chegaram, distribuiram os doces entre si e começaram a comê-los.

O antropólogo foi ter com as crianças e perguntou porque razão tinham ido todos juntos quando, o primeiro a chegar, ficaria com tudo que havia no pote e, assim, comeria muito mais doces.

As crianças responderam: "Ubuntu, tio. Como poderia um de nós ficar feliz se todos os outros estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses a trabalhar, estudando a tribo, e não tinha compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto a competição...

Ubuntu significa: "Eu sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atenção: porque SOMOS, não pelo que temos...